A EPIFANIA DO ROSTO ENQUANTO ALTERIDADE E ABERTURA PARA O INFINITO EM EMMANUEL LEVINAS (EL)
Resumo
Este trabalho pretende analisar a ética da alteridade em Emmanuel Levinas (EL)3, chamada também de ética do Rosto, do cuidado pelo outro, da responsabilidade, do encontro face- a- face (em latim a preposição “coram” = diante de). O Mesmo se opõe ao Outro, como Ulisses a Abraão, Atenas a Jerusalém, a filosofia ocidental montada sobre a ideia do SER, x a sabedoria judaica, ou ética dos profetas. O outro tem o primado, a primazia, a prioridade, sobre ele. Ele é mais que eu. O outro em EL é o quaternário bíblico: O pobre, a viúva, o órfão e o estrangeiro (aos quais podemos acrescentar outras categorias atuais, como veremos mais adiante). Em sua ética, filosofia primeira ou metafísica, EL busca superar as políticas do Mesmo: egoísmo, guerra, racismo, xenofobia, sexismo, fazendo valer a justiça, fundamento do universo.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.