TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADES E PRÁTICAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Cristiane Ott Lopes Dias, Edilete A. Z. Giachini, Jessica Sartori M. Correa, Juliana Deise de Lima, Priscila Soares Vidal Festa

Resumo


A inclusão escolar é uma realidade no contexto educacional brasileiro, e uma vez que as pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE) têm direitos garantidos por lei, torna-se cada vez mais comum os professores regentes e auxiliares se depararem com alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em sala de aula. Uma das discussões que envolvem este tema diz respeito à indagação se os professores regentes e auxiliares têm formação específica para atuarem com esses alunos, e como lidam com essas especificidades em sala de aula, pois é no ambiente escolar em que os discentes com TEA serão preparados para viver em sociedade. Nesse sentido, a pesquisa parte da seguinte problematização: Quais são os aspectos necessários para que a inclusão de alunos que apresentam TEA se efetive na escola comum? O objetivo geral é analisar os aspectos referentes ao processo de ensino-aprendizagem do aluno com TEA na prática pedagógica. A abordagem utilizada neste trabalho é classificada como qualitativa. Em relação aos objetivos, é definida exploratória do tipo bibliográfica com pesquisa de campo. A pesquisa de campo foi realizada com duas professoras regentes e duas professoras auxiliares que atuam com crianças com TEA. Para a realização da pesquisa de campo foram levantadas questões quanto ao tempo de docência, formação, formação continuada, dentre outros elementos que conduzem o processo educativo. Por meio da pesquisa, foi possível constatar que, ao receberem crianças autistas nas escolas, as profissionais sentiram-se inseguras e tiveram dificuldades no trabalho com essas crianças, além de sentirem falta de formação continuada para melhor lidar com as situações cotidianas, e sintam-se preparados e reflexivos em suas práticas. Portanto, para que uma escola seja considerada inclusiva, não basta apenas que se tenham professores trabalhando em classes comuns com alunos com deficiência e uma equipe multidisciplinar, pois para efetivar este trabalho faz-se necessário que os profissionais estejam capacitados a exercer esta função, buscando aprimoramento da sua prática, planejando, adaptando, organizando e fazendo uso de recursos, materiais didáticos e pedagógicos, buscando novas estratégias e metodologias a fim de efetivar o processo de incluir.


Palavras-chave


Transtorno do Espectro Autista. Inclusão Escolar. Educação Infantil.

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